Quem acabou com o carro elétrico na década de 90?
Quem acabou com o carro elétrico é a pergunta que fica; e o EV1 foi a primeiro veículo elétrico moderno lançado no mercado e produzido por uma grande empresa automobilística; a saber, a General Motors. Foi introduzido no mercado em 1996; estando disponível nos estados americanos do Arizona e da Califórnia apenas como uma locação de prazo fixo.
A interrupção e recolhimento dos carros
A produção foi interrompida em 1999, e entre 2003 e 2004 todos os carros alugados foram removidos do mercado. A maioria foi destruída e alguns foram doados a museus e universidades. A interrupção foi e continua a ser um tema muito controverso, questionado por grupos ambientalistas.
Comercialmente lançado no mercado norte-americano em 1996; o carro eléctrico EV1 inicialmente esteve disponível somente nos estados da Califórnia e do Arizona; sob a modalidade de locação financeira ou contrato de “leasing”; limitado a um prazo de três anos ou a um uso máximo de 48.28032 km.
Uma avaliação de engenharia e de mercado
Portanto, as restrições foram motivadas pelo fato do EV1 e seus motoristas serem parte de uma avaliação de engenharia; em condições de uso real, criada pelo Grupo de Veículos de Tecnologia Avançada da GM, e que fazia parte também de uma análise de mercado e estudo da viabilidade de produção e marketing do veículo eléctrico de passeio para alguns mercados americanos. No início o EV1 foi produzido com baterias convencionais de chumbo e ácido sulfúrico que depois foram substituídas por baterias de Ni-MH.
O EV1 foi introduzido primeiro nas cidades de Los Angeles (Califórnia), Phoenix e Tucson (Arizona). Um ano depois foi lançado em São Francisco e Sacramento. Um modelo opcional 1999 estava equipado com baterias Ni-MH, e aparentemente nunca foi oferecido no Arizona, pois esse tipo de bateria não funcionava bem em climas muito quentes. De acordo com o contrato de arrendamento, a GM estipulou que a manutenção e serviço periódico do EV1 somente seria efetuado em algumas concessionárias Saturn autorizadas.
Mas ao “comprar” o veículo, que tinha preço sugerido de US$ 34.000 (cerca de aproximadamente R$ 140 mil), o motorista recebia também o carregador. A bateria levava 15 horas para carregar por completo. Além disso, havia também um kit de carga rápida para 220 volts, que diminuía o tempo de recarga para 12 horas.
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O modelo era equipado com um motor elétrico que rendia 138 cavalos.
Portanto, esse projeto-piloto era considerado o mais rápido dos elétricos. Chegava a 128 km/h e tinha autonomia de 113 km na primeira versão, 257 km na segunda. Tudo isso graças às baterias desenvolvidas pela Delphi e pela Panasonic, posteriormente.
O filme, quem acabou com o carro elétrico.
O assunto, portanto, acabou se tornando um tabu industrial e até rendeu assunto para o documentário; “Quem acabou com o carro elétrico”? (2006). O filme contou com a participação de celebridades, como Mel Gibson e Tom Hanks, e até o advogado Ralph Nader; famoso por enfrentar a indústria automobilística nos anos 60 por questões de falta de segurança dos automóveis daquela década. Portanto, quem acabou com o carro elétrico; foi estreado em novembro de 2006 e retrata o desenvolvimento, a comercialização e a retirada do mercado de carros eléctricos, especialmente o EV1.
Portanto, na atualidade, a empresa GM está tentando viabilizar o Chevrolet Volt (um novo projeto de carro elétrico); e, que pode ser produzido inclusive no Brasil, também se prepara para expandir o mercado do hatch Bolt.
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